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Gorinchteyn defende aliança federal com Butantan para produzir vacina da dengue

Em entrevista ao Canal Livre, o ex-secretário de Saúde de São Paulo Jean Gorinchteyn defende investimentos do governo federal para a produção de vacina contra a dengue

Da redação

Infectologista Jean Gorinchteyn é o entrevistado do Canal Livre deste domingo (5)
Infectologista Jean Gorinchteyn é o entrevistado do Canal Livre deste domingo (5)
Reprodução/Canal Livre

O infectologista Jean Gorinchteyn, também ex-secretário de Saúde, defendeu uma união do governo federal com o estado de São Paulo para que o Instituto Butantan possa produzir vacina contra a dengue. A declaração foi dada em entrevista ao Canal Livre que será exibido neste domingo (5).

Devida à cobertura especial sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, provocada pelas fortes chuvas, o Canal Livre não foi exibido no Bandnews TV, às 20h. O programa será transmitido após o Top Cine na TV aberta, na tela da Band. A apresentação de Rodolfo Schneider com a participação dos jornalistas Fernando Mitre, Andressa Guaraná e Sheila Magalhães.

“Seria extremamente importante nós vacinarmos e criarmos esse protocolo de vacinação, especialmente nesses locais [epidêmicos], dando essa proteção. Nós temos que ter essa visão de que, hoje, a vacina é algo factível, próximo. Nós temos a felicidade de termos um instituto brasileiro, aqui em São Paulo, fez os trabalhos científicos e mostrou eficácia e segurança. Nós temos que aproveitar. É isso que o governo federal tem que fazer, investimento conjunto com o governo do estado de São Paulo para que tenhamos vacinas o mais rápido possível”, disse o infectologista.

O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2023. Com isso, o Brasil se tornou o primeiro país a oferecer o imunizante no sistema público universal. Os casos prováveis da doença já superaram a marca dos 4 milhões. O número de óbitos se aproxima de 2,2 mil.

“Não dúvidas de que, se nós tivermos essas vacinas produzidas num quantitativo razoável, eu terei a Anvisa liberando de forma emergencial, como foi feito para a Coronavac, quando estávamos naquela emergência sanitária da coivid-19”, completou o ex-secretário de Saúde de São Paulo.

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